A imagem e o imaginário da cidade paradigmática: uma leitura do espaço-tempo no filme Meia Noite em Paris / Image and Paradigmatic City's Imaginary: a Space-Time Reading at "Midnight in Paris"
Resumen
ABSTRACT
Paris are a emblematic and paradigmatic city cause it's most showing in images. The landscape, the Urbanism, the architectural forms are used as a model to city around the world, inclusively in Brazil. Talking about urban imaginary, at any context, demand uses this referential space. This is a city who has a very long time of existence and a very big cultural legacy who produce a very rich representation. Woody Allen at "Midnight in Paris" was captured the essence of this imaginary where, to find the real city, we need search them at an old era. The time steps surround the city and suited their landscape, as proven W. Benjamin (1989) the temporal elements more heterogeneous can be found side-by-side. In this way, this article's goal is, such a city's image showing at "Midnight in Paris", analyzing the senses of urban temporalities at her relationship with the paradigmatic imaginary of the French's capital city, overall as irradiating of model and metaphors. The theoretical and methodological support used for this examination is Gaston Bachelard's imagination's phenomenology and the Walter Benjamin elaboration, where an imaginary "flanerie" will be undertaken at this time-city wrought by W. Allen.
RESUMO
Paris é uma cidade emblemática e paradigmática por ser a mais difundida em imagens. A paisagem, o urbanismo, as formas arquitetônicas serviram de modelo para as cidades em todo mundo, inclusive no Brasil. Falar de imaginário da cidade, em qualquer contexto, implica em recorrer a esse espaço referencial. Trata-se de uma cidade que contém o tempo e um denso legado cultural que produziu igualmente uma rica representação. Woody Allen no filme Meia Noite em Paris captou a essência desse imaginário para o qual, o encontro com a cidade consiste em buscar uma época passada. Os de-graus do tempo emolduram a cidade e conformam sua paisagem, como afirma W. Benjamin (1989) os elementos temporais mais heterogêneos encontram-se lado a lado. Desse modo, o objetivo deste trabalho é, a partir da imagem da cidade apre-sentada no filme Meia Noite em Paris, analisarmos o sentido da temporalidade urbana na sua relação com o imaginário paradigmático da capital francesa, sobretudo, como irradiadora modelos e metáforas. O aporte teórico-metodológico utilizado para essa investigação é a fenomenologia da imaginação de G. Bachelard e a montagem benjaminiana, onde uma flanerie imaginária será empreendida nesta cidade-tempo forjada por W. Allen.
Citas
Aguiar, L. A. (2013). A Paris de Hemingway em Paris é uma festa por Ernest Hemingway. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Allen, W. (2011). Midnight in Paris. Culver City, Calif: Sony Pictures Home Entertainment.
Bachelard, G. (1985). O direito de sonhar. São Paulo: Difel.
— (1989). A Chama de uma vela . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
— (2000). A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes.
— (1988). A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes.
Barry, J. (1980). Somewhere in time: Original motion picture soundtrack . Universal City, CA: MCA Records.
Batista, M. R. (2012). Os artistas brasileiros na Escola de Paris: anos 1920. São Paulo: Editora 34.
Benjamim, W. (1989). Obras escolhidas lll: Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense.
— (1995). Obras escolhidas II: Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense.
— (2009). Passagens . Belo Horizonte: UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial.
Dubois, P. (2012). O ato fotográfico . Campinas: Papirus.
Durand, G. (1992). As estruturas antropológicas do imaginário . São Paulo: Martins Fontes.
Franco, M. (2014). Eterna meia-noite em Paris. Revista Bula. Acesso em 05 de julho de 2014. http://www.revistabula.com/2523-eterna-meia-noite-em-paris/
Haddad, J. A. (2011). Interpretações das mil e uma noites. Collatio 6 . Acesso em 09 de setembro de 2011. http://www.hottopos.com/collat6/jamyl.htm
Hemingway, E. (1964). Paris é uma festa. São Paulo: Circulo do Livro.
— (2013). Paris é uma festa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Jarouche, M. M. (2006). Livro das mil e uma noites . São Paulo: Globo.
Jones, C. (2013). Paris: biografia de uma cidade. Porto Alegre/RS: L&PM.
Manguel, A. (2001). Lendo Imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Cia das Letras.
Matos, O. (1989). Traduzir Proust em O tempo redescoberto, v .7 por Marcel Proust, 293-295. São Paulo: Globo.
Pesavento, S. J. (1999). O imaginário da cidade: visões literárias do urbano – Paris, Rio de Janeiro, Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS.
Portzamparc, C. (1992). A terceira era da cidade. Revista Óculum 9 , pp. 40-49.
Derechos de autor 2015 Revista Internacional de Cultura Visual

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.
Aquellos autores/as que publiquen con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales. Así, el autor sólo podrá subir a su página web personal o al repositorio institucional de su universidad o centro de investigación la versión del autor (derecho moral del autor), pero no la versión del editor (copyright, derecho comercial de la editorial).
- Transcurridos 2 años desde su publicación, la versión del editor pasará a estar en acceso abierto en la web de la editorial, pero la revista mantendrá el copyright de la obra. En otras palabras, la versión del editor estará accesible para todo el mundo y para siempre en la web de la editorial, pero no podrá ser colgada en ninguna otra web. Cualquier persona que desee leer o descargarse la versión del editor deberá visitar la página web de la revista. Así, si usted desea hacer referencia a la versión del editor en su página web personal o en un repositorio institucional o temático, puede poner un enlace que apunte a la versión del editor alojada en nuestra web.
- En el caso de que los autores deseen obtener la versión del editor (VdE) con el fin de hacer circular la obra libremente por internet (subir la VdE a su web personal o a un repositorio institucional, por ejemplo), pueden hacerlo a condición de abonar una cuota de 85€. En este caso, la editorial cederá para siempre a los autores los derechos sobre la VdE. De este modo, asignaremos a la obra una licencia abierta Creative Commons (CC) que permitirá la libre circulación de la obra por internet, sin que nadie pueda apropiarse de ella nunca. Los autores podrán escoger el tipo de licencia CC que deseen, pero es importante que decidan bien qué tipo de licencia CC escojen. A este efecto, si usted escoge esta opción, nos complacerá ofrecerle asesoramiento gratuito para que usted escoja con seguridad la opción que mejor se adapte a sus deseos y a su caso particular.