Festas religiosas, sentidos e imagens na televisão Brasil Central (Goiás) / Religious Parties, Senses and Images at Brasil Central Television (Goiás-Brasil)
Resumen
ABSTRACT
Festivity religious's image as identity vector proportionate various indentures of television narratives, searching, capturing aspects from the quotidian and from the party, rebuilding narratives and images offer by parties's actors. The religious parties that occur at Brazilian countryside has signs that evoke permanences from colonial and imperial era, that accomplish them as important pieces to build the person's belonging notion. The local identity elaboration translated by significant images shows them with intensity in the televised performance. At bidding of this element that promote by Goiás' mass means of communication, the religious parties and hers instruments, reminding a tradition, are shown as catalyzing elements of this identity. In this article we search observe the religious parties images and a typically local faith elaboration as significant elements of television narratives, where this manifestation actor shows significant elements to him, full of sense, interposing and showing a relational perception between quotidian and party's period to the individuals that gain, in this way, possibility to assimilate this belonging element.
RESUMO
A imagem da festividade religiosa como vetor identitário comporta recortes na narrativa televisiva, buscando captar aspectos do cotidiano e da festa, reelaborando narrativas e imagens apresentadas pelos atores dessas festas. As festas religiosas que ocorrem no interior do Brasil possuem signos que evocam permanências da época colonial e imperial, que se perfazem como peças importantes para construção da noção de pertencimento dos indivíduos. A elaboração de uma identidade local traduzida por imagens significantes comparece com intensidade na prática televisiva. Na construção desses elementos que é promovida pelos meios de comunicação em massa de Goiás, as festas religiosas e instrumentos a elas vinculados remontando a uma ideia de tradição, como o carro de boi, que aparecem como elementos catalisadores dessa identidade. Nesse artigo buscamos observar a elaboração de imagens das festas religiosas e de uma fé goiana como elementos significantes das narrativas televisivas, no qual os atores dessas manifestações apresentam os elementos que lhes são significantes e plenos de sentido, recortando-os e apresentando uma percepção relacional entre o tempo cotidiano e o tempo da festa diante de indivíduos que ganham assim a possibilidade de absorver esses elementos de pertencimento.
Citas
Aquino, V. L. (2007). Peregrinos do pai eterno: os carreiros de Damolândia na Festa de Trindade – GO. Rio de Janeiro: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais.
Benjamin, W. (1996). Obras escolhidas I: magia e técnica, arte e política. São Paulo/SP: Brasiliense.
Castro, A. L. de. (2007). Culto ao Corpo e estilos de vida: o jogo da Construção de identidades na Cultura Contemporânea. In Perspectivas (pp. 137-168). São Paulo: UNESP.
Duarte, V. G. (2004). O carreiro, a estrada e o santo:um estudo etnográfico sobre a romaria do Divino Pai Eterno. Goiás: Instituto Goiano de pré-história e antropologia.
Franklin, M. (2014). Entrevista concedida por Michel Franklin para Givaldo Corcinio.
Furtado, D. (2014). Entrevista concedida por Dirceu Furtado para Givaldo Corcinio e Valéria C. Pereira da Silva.
Hall, S. (2006). A identidade Cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro/RJ: DP&A.
Meira, E. da S. (2009). No lugar da Rua do Porto, das poéticas de uma Festa. Campinas: Instituto de Artes.
Nascimento, S. (1998). A romaria do Divino Pai Eterno. Revista Travessia – revista do Migrante, XI (31), CEM, São Paulo.
Siqueira, S. A. de. (2010). Religião e religiosidade: Continente ou conteúdo? In A.A.F. Assis e M. Salgado Pereira (orgs.), Religiões e Religiosidades: Entre a tradição e a modernidade (pp.143-157). São Paulo: Paulinas.
Temer, A. C. (2012). Televisão: A padronização cultural do interior do Brasil. Palestra de abertura do Encontro Nacional da ALCAR-CO, Dourados/MS.
Vilhena, M. Â. (2003). O Peregrinar: Caminhada Para a Vida. In E. S. Abumanssur (org.), Turismo Religioso: Ensaios Antropológicos sobre Religião e turismo (pp. 11-27). Campinas/SP: Papirus.
Wunenburger, J.-J. (2007). O imaginário. São Paulo/SP: Loyola.
Derechos de autor 2015 Revista Internacional de Cultura Visual

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.
Aquellos autores/as que publiquen con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales. Así, el autor sólo podrá subir a su página web personal o al repositorio institucional de su universidad o centro de investigación la versión del autor (derecho moral del autor), pero no la versión del editor (copyright, derecho comercial de la editorial).
- Transcurridos 2 años desde su publicación, la versión del editor pasará a estar en acceso abierto en la web de la editorial, pero la revista mantendrá el copyright de la obra. En otras palabras, la versión del editor estará accesible para todo el mundo y para siempre en la web de la editorial, pero no podrá ser colgada en ninguna otra web. Cualquier persona que desee leer o descargarse la versión del editor deberá visitar la página web de la revista. Así, si usted desea hacer referencia a la versión del editor en su página web personal o en un repositorio institucional o temático, puede poner un enlace que apunte a la versión del editor alojada en nuestra web.
- En el caso de que los autores deseen obtener la versión del editor (VdE) con el fin de hacer circular la obra libremente por internet (subir la VdE a su web personal o a un repositorio institucional, por ejemplo), pueden hacerlo a condición de abonar una cuota de 85€. En este caso, la editorial cederá para siempre a los autores los derechos sobre la VdE. De este modo, asignaremos a la obra una licencia abierta Creative Commons (CC) que permitirá la libre circulación de la obra por internet, sin que nadie pueda apropiarse de ella nunca. Los autores podrán escoger el tipo de licencia CC que deseen, pero es importante que decidan bien qué tipo de licencia CC escojen. A este efecto, si usted escoge esta opción, nos complacerá ofrecerle asesoramiento gratuito para que usted escoja con seguridad la opción que mejor se adapte a sus deseos y a su caso particular.